Crítica do filme Polar Se o trabalho não te matar, a

Por um escritor misterioso
Last updated 31 outubro 2024
Crítica do filme Polar  Se o trabalho não te matar, a
A webcomic/graphic novel Polar chamou a atenção dos fãs de quadrinhos com seus visuais estilizados e narrativa peculiar — que na publicação original não possuía caixas de diálogo e portava apenas três cores (branco, vermelho e laranja). A mistura criativa de uma trama neo-noir, violência exagerada e
A webcomic/graphic novel Polar chamou a atenção dos fãs de quadrinhos com seus visuais estilizados e narrativa peculiar — que na publicação original não possuía caixas de diálogo e portava apenas três cores (branco, vermelho e laranja). A mistura criativa de uma trama neo-noir, violência exagerada e um protagonista forte logo colocou o nome da produção entre os favoritos para receber uma adaptação para os cinemas. Sem perder tempo, a Dark Horse Comics anunciou que Polar: Came From the Cold seria adaptado para os cinemas, produzido como uma colaboração entre a divisão de entretenimento da editora (a mesma de O Máscara, Hellboy e 30 dias de Noite) e a Constantin Film. Três anos na gaveta depois, os produtores confirmaram que Mads Mikkelsen estrelaria o thriller de ação, com Jonas Åkerlund (Lords of Chaos) na direção e roteiro de Jayson Rothwell. Pouco tempo depois a Netflix entrou como distribuidora e logo foi confirmada a presença de Vanessa Hudgens, Katheryn Winnick e Matt Lucas no elenco. Além disso, também foram adicionados Johnny Knoxville e o veterano Richard Dreyfuss, sem contar que o filme teria uma trilha sonora original produzida pelo DJ canadense Deadmau5. Parecia que estava tudo bem encaminhado para um lançamento de peso, mas parece que todo o sexo, violência e gracejos visuais não foram suficientes para derreter os corações dos espectadores. Polar não é nada ruim, mas nunca alcança todo seu potencial. Com uma direção dinâmica, mas pouco inspirada e uma trama um tanto batida, fica o destaque apenas para fãs de quadrinhos em busca de algo diferente no catálogo da Netflix. “Quando eu pensei que estava fora… eles me puxam para dentro” Duncan Vizla (o excepcional Mads Mikkelsen), também conhecido como Kaiser Negro, é um habilidoso e implacável assassino profissional que está contando os dias para seu aniversário de 50 anos, data que marca o início da sua aposentadoria. Com um plano de aposentadoria generoso provido pelo seu empregador o enojante Sr. Blut (Matt Lucas), Vizla se encontra em um misto de inquietação e conformidade com o seu futuro. Entretanto, parece que o Sr. Blut tem uma estratégia financeira diferente e parece que Duncan nunca chegará a sacar a sua polposa pensão. Com uma legião de assassinos extravagantes em sua folha de pagamento, Blut simplesmente prefere despachar seus antigos funcionários, poupando assim eventuais gastos com as aposentadorias. Assim, não demora muito para que o Kaiser Negro seja forçado de volta a ativa. Escondido na tranquila Triple Oak, Montana, Duncan espera pelo ataque enquanto se aproxima da sua enigmática vizinha, a jovem Camille (Vanessa Hudgens). A trama de Jayson Rothwell não tem o mesmo impacto que o material original, os quadrinhos de Víctor Santos. Mesmo com algumas reviravoltas interessantes, a narrativa depende demais da estilização exagerada dos personagens, algo que funciona nas graphic novel, mas se traduz como "bobo" no filme. Ele veio do frio Saído do universo dos videoclipes musicais, o diretor Jonas Åkerlund mostra muito dinamismo no comando câmera e construção das cenas, no entanto, tudo parece um tanto raso e sem grande impacto. Apesar de contar com muito estilo, principalmente na retratação dos assassinos — alinhado com a extravagância dos quadrinhos — o diretor não consegue imprimir personalidade na sua direção, e no final fica a impressão de estarmos acompanhando uma peça publicitaria ou um videoclipe altamente estilizado. A trama funciona muito bem nos quadrinhos, e as escolhas narrativa de Víctor Santos são perfeitamente condizentes com a mídia. No entanto, a saga do assassino veterano em busca de vingança já parece um tanto batida e são raras as histórias nesse molde que realmente trazem algo inovador, seja na narrativa ou na ação em si — nem todo mundo acerta como John Wick. Mas se há algo que Polar acerta, bem no centro do alvo por sinal, é na escolha de Mads Mikkelsen. O ator fetiche de 9 entre 10 nerds, está primoroso na pele do assassino veterano Duncan Vizla. O estoicismo o próprio das atuações do dinamarquês se ajustam perfeitamente a persona espartana do Kaiser Negro. Sin City Polar é um bom filme de ação, com uma trama neo-noir nada inovadora, mesmo que ainda reserve algumas surpresas para o final. O elenco é muito bom com destaque todo especial para as atuações de Mads Mikkelsen e Vanessa Hudgens que tentam trazer mais personalidade para o show visual de Jonas Åkerlund. Por sinal, Åkerlund faz um trabalho descente em apresentar uma visão estilizada de ação, sexo e violência. O problema é que o diretor falha em fazer isso de uma maneira original, capaz de caracterizar o seu trabalho e não apenas compilar clipes elaborados. Polar é limitado e perde mais apelo quando comparado a outros títulos; como as caracterizações de Sin City ou a ação de John Wick No final, Polar não ousa o suficiente para ser lembrado, especialmente com tantas adaptações de quadrinhos análogas com desenvolvimentos muito superiores. Dentro do catálogo de produções da Netflix, Polar ainda mantêm alguma relevância, mas não passa de uma escolha secundária para quem busca algo na mesma linha do ótimo John Wick.
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